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terça-feira, 22 de setembro de 2020
Belo texto de MÁRIO SÉRGIO CORTELLA
Em tempos difíceis e complexos, em que somos surpreendidos por situações que não conhecemos muito bem, é necessário humildade. Eu lembro sempre que humildade não é subserviência. A subserviência é um acovardamento, uma diminuição da capacidade. A humildade é a percepção de que nós temos muitas capacidades, mas não somos tudo.
Nós temos muita potência como indivíduos e como comunidade, mas não temos toda a força para a ação. E somos surpreendidos, em grande medida, quando nos imaginamos invulneráveis. E não é assim. Cada pessoa precisa não só ser humilde em relação a isso, mas agir para permanecer, mesmo que numa memória, numa obra que marque o seu tempo de passagem.
O pensador francês La Bruyère (1645-1696), em seu livro “Os caracteres” escreveu: “Quem pode, mesmo possuindo os talentos mais raros e o mérito mais excelso, não se convencer de sua inutilidade, quando considera que, ao morrer, deixa um mundo que não se ressente de sua perda, em que há tanta gente para substituí-lo?”. A advertência de La Bruyère nos leva a refletir sobre o quanto é preciso ter a percepção da humildade.
* Mais reflexões sobre humildade podem ser lidas em “Qual é a tua obra?”, (Vozes, 144 pág.)
(Mário Sérgio Cortella)
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